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As Tartarugas Marinhas

Foto do escritor: Helder T. StapaitHelder T. Stapait

Registro de uma Tartaruga-verde, Chelonia mydas - Foto por Helder Telles Stapait - Iguape-SP (2013)
Registro de uma Tartaruga-verde, Chelonia mydas - Foto por Helder Telles Stapait - Iguape-SP (2013)

As tartarugas marinhas são répteis fascinantes que habitam os oceanos há mais de 100 milhões de anos, sobrevivendo a mudanças climáticas e transformações no planeta que extinguiram milhares de outras espécies. Esses animais desempenham papéis essenciais nos ecossistemas marinhos, como a manutenção da saúde dos recifes de coral e a regulação das populações de organismos marinhos, mas enfrentam grandes ameaças devido às atividades humanas, como a poluição, a pesca predatória e a destruição de seus habitats.


Existem sete espécies de tartarugas marinhas distribuídas pelos oceanos do mundo: a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), a tartaruga-verde (Chelonia mydas), a tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), a tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), a tartaruga-de-kemp ou tartaruga-marinha-pequena (Lepidochelys kempii), a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e a tartaruga-de-flatback ou tartaruga-marinha-australiana (Natator depressus), que é encontrada apenas na Austrália. Cada uma possui características únicas, como tamanhos, padrões de casco e dietas, mas todas têm algo em comum: ciclos de vida complexos que dependem tanto do ambiente terrestre quanto do marinho.


Esses animais têm particularidades impressionantes. Por exemplo, as tartarugas-verdes são herbívoras na fase adulta e contribuem para a manutenção das pradarias marinhas, enquanto a tartaruga-de-couro, a maior de todas, pode mergulhar a profundidades superiores a 1.200 metros em busca de alimento. Já a tartaruga-de-pente é famosa por seu casco ornamentado, que infelizmente a tornou alvo da caça para a produção de peças decorativas. Além disso, uma curiosidade fascinante é que as tartarugas marinhas têm uma habilidade chamada "navegação magnética", que as guia de volta às praias onde nasceram para desovar, mesmo após percorrer milhares de quilômetros no oceano.


A preservação das tartarugas marinhas exige esforços globais e locais. Ações como proteger áreas de desova, reduzir a poluição marinha e implantar práticas de pesca mais sustentáveis são essenciais. Em projetos de conservação como o Tamar, no Brasil, é possível observar os resultados do trabalho conjunto entre cientistas, comunidades e instituições para proteger esses animais. Medidas simples também podem fazer diferença: reduzir o consumo de plásticos, evitar o descarte de resíduos nos oceanos e apoiar iniciativas de conscientização são passos que todos podem adotar.


É importante lembrar que a existência das tartarugas marinhas está intimamente ligada à saúde dos oceanos e, consequentemente, ao equilíbrio do planeta. Preservar esses animais é preservar a biodiversidade e os recursos naturais que sustentam a vida humana. O futuro das tartarugas marinhas depende de nossas ações no presente, e juntos podemos garantir que elas continuem a navegar pelos oceanos por muitas gerações.



Observação. A imagem foi realizada por mim, utilizando uma câmera amadora Sony Ericsson de 10 megapixels, minha primeira câmera =)... como podem ver, a definição é baixa, mesmo assim me permitiu o registro de um momento incrível com esta bela tartaruga-verde.



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